Jean-Luc Godard, um dos nomes mais importantes do movimento Nouvelle Vague, morreu nesta terça (13), aos 91 anos de idade. A causa da morte não foi divulgada, mas, segundo uma fonte do jornal francês Libération, Godard teria recorrido ao suicídio assistido, prática legal na Suíça, onde o cineasta morava.
“Ele não estava doente, estava exausto. Foi uma decisão dele e é importante que se saiba disso", afirmou um parente próximo à família.
A estreia de Godard no longa-metragem foi com Acossado (1960), ainda um de seus melhores (e mais fáceis) filmes. Nas décadas de 60 e 70, Godard consagrou-se com um dos diretores mais badalados do cinema europeu, em filmes memoráveis, como O Desprezo, Alphaville, O Demônio das Onze Horas, Masculino-Feminino, A Chinesa, Tudo Vai Bem, Carmen de Godard e o polêmico (na época) Je Vous Salue Marie.
Godard era um caso de ame-o ou deixe-o, sobretudo por, cada vez mais, realizar trabalhos herméticos e experimentais. Foi um cineasta brilhante, com admiradores e detratores e, por isso mesmo, entra para a história como um nome que nunca foi unanimidade.
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