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Hebe - Um Brinde à Vida: a mulher à frente de seu tempo


Hebe Camargo: longa carreira (foto: Globoplay)


Hebe Camargo morreu em 29 de setembro de 2012 e, dez anos depois, o Globoplay lança uma minissérie documental sobre a Rainha da TV. Hebe - Um Brinde à Vida tem direção e roteiro de Carolina Kotscho, também autora da história do filme Hebe - A Estrela do Brasil, estrelado por Andréa Beltrão.


São quatro episódios que eu vi de uma tacada só. Sempre achei Hebe pioneira, ousada, atrevida. Uma mulher à frente de seu tempo. E a minissérie só reforça a imagem que eu tenho. Carolina divide o roteiro em quatro partes bem demarcadas.


O primeiro ato é sobre a carreira de Hebe, que começou como cantora de rádio. Em seguida, vemos a vida pessoal da apresentadora, com foco no tempestuoso relacionamento com o segundo (e ciumento) marido, Lélio Ravagnani, e a violência doméstica que Hebe, calada, sofria. Seu contraditório posicionamento político, como apoiadora de Paulo Maluf e Fernando Collor, faz parte do terceiro episódio. No derradeiro capítulo, Xuxa, Angélica, Eliana e outras apresentadoras falam sobre o legado de Hebe.


Quem é fã, como eu, vai se emocionar. Além de momentos emblemáticos, como sua participação no programa Roda Viva (em 1987) e a deliciosa e transparente entrevista para Marília Gabriela, dois anos antes de sua morte, há cenas que eu nunca tinha visto, a exemplo de Roberto Carlos (uma de suas grandes paixões) cantando Como É Grande o Meu Amor por Você diante de uma Hebe para lá de comovida. Ela fez história e deixou uma lacuna enorme na televisão brasileira. Nunca houve e nunca haverá uma mulher como Hebe, que soube aproveitar cada minuto da vida - e isso também fica bem evidente na minissérie.





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