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Young Royals: é fácil se apaixonar pela série sueca


O príncipe e Simon: romance secreto num internato (foto: divulgação Netflix)


Imagine uma série teen realizada nos Estados Unidos, na Espanha ou na Coreia do Sul. Troque, então, um garoto e uma garota por dois rapazes, sendo que um deles é um príncipe (!). Encontrou aí algo diferente e original? Siga em frente para ver Young Royals, disponível na Netflix.


Gostei da série sueca e, guardadas as devidas proporções, de produção e de época, tem elementos que lembram The Crown.


A trama começa com um pequeno escândalo na Coroa. Wilhelm (Edvin Ryding), o jovem príncipe herdeiro e o segundo na linha de sucessão, brigou numa boate - e o vídeo viralizou na internet.


Sua mãe, a Rainha da Suécia, toma uma decisão drástica: envia o filho a um internato de elite para terminar seus três anos de estudo. Wilhelm é recebido pelo intrometido primo August (Malte Gardinger) e nota a presença de Simon (Omar Rudberg), um humilde rapaz de origem latina, que é bolsista na escola dos aristocratas e milionários.


O colégio não tem nada de especial, assim com os dormitórios, alguns deles compartilhados. As intrigas e paixões que movem a história também são corriqueiras. Mas o que me fez gostar de Young Royals?


O amor entre adolescentes gays já foi tema de filmes e séries e, aqui, ganha um diferencial porque um dos amantes é herdeiro do trono sueco. Por isso, o relacionamento "proibido" vai passar por turbulências e (auto)censuras (e é aí que me lembrou The Crown). Chega de spoilers!


Ousada para o "padrão" teen, Young Royals aborda outros conflitos, como o consumo de medicamentos controlados, os desníveis sociais, a falência da aristocracia sueca... O foco, contudo, está na primeira paixão, naquele friozinho que dá na barriga ao ver, de longe, seu objeto do desejo. Quem já passou por isso, vai se identificar com o amor até pueril de Wilhelm e Simon. É fácil, portanto, se apaixonar por Young Royals.



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