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Vale Tudo com Tim Maia: um risco que se corre


Tim Maia: cantor narra a própria vida (divulgação)


É bastante arriscada a proposta de Vale Tudo com Tim Maia, minissérie documental em três episódios, disponível no Globoplay. Digo isso porque, desde o início, sabe-se que a trajetória do cantor será contada/narrada pelo próprio Tim, que morreu em 1998, aos 55 anos. Não há depoimentos, nem antigos nem atuais, de outras pessoas - apenas Tim Maia falando de si mesmo em entrevistas de arquivo, sustentadas por cenas domésticas e apresentações na TV e nos palcos. Dá certo? Para quem é muito fã, acredito que sim.


Os dois primeiros episódios são ótimos porque 1) não cansam e 2) há imagens para ilustrar o que Tim Maia está dizendo, sem travas na línguas - e isso é incrível! Achei, porém, dispensável o derradeiro capítulo, que roda em círculos para mostrar os últimos anos do cantor. Me deu a impressão que os diretores Nelson Motta (autor de um livro sobre Tim) e Renato Terra não queriam dispensar o material (sobretudo as cenas em família) e, assim, fizeram uma colcha de retalhos.


Quem quiser saber "algo mais" sobre Tim Maia pode se frustrar. Quem é fã, contudo, vai se esbaldar em ver o "síndico" sem censuras, brilhando (e também titubeando) em cima do palco e soltando o vozeirão canções em como Primavera, Réu Confesso, Azul da Cor do Mar, Me Dê Motivo e Um Dia de Domingo.































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