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Mostra Internacional de SP: 363 filmes!


Folhas de Outono: do finlandês Aki Kaurismaki


Quando você tem a possibilidade de ver 363 filmes, a maioria inédita, o que fazer? Eu me pergunto isso desde que comecei a frequentar a Mostra Internacional de Cinema, em São Paulo, lá pelos idos da década de 80. Quando passei a cobrir a Mostra profissionalmente (pelo Diário Popular e, depois, pela Veja São Paulo), ficava iguamente perdido: ver filmes que nunca mais teria oportunidade ou sair na frente e assistir àqueles que seriam lançados posteriormente? A dúvida persiste até hoje.


A 47ª Mostra, que tem início nesta quinta (19) e segue até 1º de novebro, ocupa 24 salas da capital paulista (a maioria situada na região da Avenida Paulista, como o CineSesc, Reserva Cultura, Espaço Itaú Augusta e Frei Caneca), incluindo espaços culturais e CEUs.


Como não vi nenhum filme ainda, vou indicar longas-metragens que foram premiados e/ou exibidos em festivais internacionais ou de diretores que eu gosto (e confio). Como todos os anos, vou deixar de fora as produções brasileiras, para não causar ciúmes entre os realizadores (rs).


Anatomia de uma Queda - Filme francês que foi vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes neste ano.


Ervas Secas - Do diretor turco Nuri Bilge Ceylan, o mesmo de Winter Sleep, vencedor do prêmio de melhor atriz (Merve Dizdar) em Cannes.


Folhas de Outono - Do finlandês Aki Kaurismaki, de O Homem sem Passado, vencedor do Prêmio do Júri em Cannes 2023.


No Adamant - Do diretor Nicolas Philibert, de Ser e Ter, vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim.


O Mal Não Existe - Do diretor japonês Ryusuke Hamaguchi, de Drive My Car, vencedor dos prêmios da crítica e do júri no Festival de Veneza.


Não Espere Muito do Fim do Mundo - Do diretor romeno Radu Jude, de Má Sorte no Sexo ou Pornô Acidental, vencedor do Prêmio Especial do Júri no Festival de Locarno.


Algas Marinhas - Vencedor do Prêmio da Crítica no Festiva de Toronto.


La Chimera - Da diretora italiana Alice Rohrwacher, a mesma de As Maravilhas, exibido em Cannes.


Mulher de... - Da diretora polonesa Malgorzata Szumowska, a mesma de Body.


O Livro das Soluções - Do francês Michel Gondry, diretor do cult de Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças, foi exibido em Cannes 2023.


Quem Fizer Ganha - Do diretor neozelandês Taika Waititi, diretor de JoJo Rabbit.


Há muito, muito mais, como a retrospectiva de Antonioni, a exibição de clássicos restaurados e de filmes em realidade virtual. Qual é a minha sugestão? Acessar o site da Mostra (clique aqui), que tem todas as informações - e você já pode comprar seu ingressso.


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