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Maligno: quanto mais insano e aloprado, melhor o terror


Annabelle Wallis em cena de Maligno: quando mais insano, melhor (foto: divulgação)


James Wan tem, ao menos, quatro bons filmes no currículo: Jogos Mortais, Invocação do Mal, Velozes & Furiosos 7 e Aquaman. Maligno, que chegou à HBO Max e também em plataformas de aluguel, como o NOW, é outro grande momento do diretor no cinema. Quando digo "grande momento" é para um público específico: fãs de terror sangrento, trash, bizarro, alucinante. Se for sua praia, vá em frente que o programa-pipoca está garantido.


O prólogo se passa num hospital psiquiátrico, em meados da década de 90. Um paciente chamado Gabriel, com uma força além do normal, irá passar por uma intervenção. Corta!


Nos dias de hoje, Madison (Annabelle Wallis) está grávida, após ter sofrido vários abortos, e mantém um casamento desagradável com um marido abusivo. Após uma briga violenta, ela se tranca no quarto com a cabeça ensanguentada e, no andar de baixo do sobrado, seu companheiro é atacado por uma figura misteriosa.


Outras vítimas começam a surgir enquanto Madison, ainda perturbada pelos acontecimentos em sua casa, consegue "prever" as futuras mortes. Seria algo sobrenatural que a persegue? Ou Madison é uma assassina sem que se dê conta disso? Eis a questão que move a criativa história, vinda da mente maluca do próprio James Wan.


Como loucura pouca é bobagem, Maligno, em seu terço final, alopra de vez - e isso só faz bem ao terror, que se mostra ainda mais insano, sanguinolento, excêntrico... lembrando os trabalhos dos anos 80 de Sam Raimi (Evil Dead) e de Wes Craven (A Hora do Pesadelo). Posso apostar: James Wan, de 44 anos, bebeu na fonte desses mestres.




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