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Madre: o que é sugerido é muito mais fascinante


Marta Nieto em Madre: uma mãe em busca do filho


Exibi Madre na Sessão Reserva Cultural & Imovision com Miguel. Gostei muito do filme e, quem viu no cinema, também achou bem interessante. Tem para alugar no NOW e também na plataforma de assinatura Reserva Imovision.


O longa-metragem parte de um curta que o mesmo diretor, o espanhol Rodrigo Sorogoyen, realizou em 2017. O curta é a maravilhosa cena de abertura do longa, um plano-sequência de quinze (sufocantes) minutos. Elena (Marta Nieto) recebe um telefonema do filho. O garoto, de seis anos, está sozinho numa praia deserta, provavelmente na França. Está com medo e pede ajuda da mãe, já que seu pai foi até o carro e não voltou. Corta!


Dez anos depois, Elena trabalha como gerente de um bar numa praia francesa. Ela está à procura do filho e se aproxima de Jean (Jules Porier), um adolescente de 16 anos. Nasce daí uma complexa relação, que envolve sentimentos confusos.


Madre é um filme misterioso, jamais explícito e que deixa perguntas a serem respondidas. O que a mãe quer com o garoto e o que o menino pretende com uma mulher de 40 anos, além de, talvez, sentir atração sexual por ela? São questões que o cineasta tenta responder (ou não) ao longo de duas horas muito envolventes. A realização é magnífica, pontuada por longos planos, silêncios e diálogos de uma transparência desconcertante.





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