Julianne Moore e Paulina García: as duas Glórias
São dois filmes com o mesmo roteiro e do mesmo diretor. Só que um é chileno e o outro é americano. Gloria, que está na Netflix, ou Gloria Bell, disponível no Amazon Prime Video. Qual é melhor?
Tudo começou em 2013, quando o diretor chileno Sebastián Lelio lançou Gloria, que deu a Paulina García o prêmio de melhor atriz no Festival de Berlim. A história é muito bacana. A protagonista do título é uma mulher de meia-idade, divorciada e disposta a encontrar um novo companheiro.
Ela acaba conhecendo um ex-militar e vai para a cama com ele. Só que Rodolfo (Sergio Hernández) ainda mantém vínculos com com a ex-esposa e as duas filhas, o que atrapalha o relacionamento.
Cinco anos depois e já com o Oscar de melhor filme estrangeiro nas mãos (por Uma Mulher Fantástica), o realizador fez o remake americano, estrelado por Julianne Moore. Em Gloria Bell, os dilemas são quase os mesmos e a busca da felicidade de uma cinquentona é o que move ambas as tramas.
As duas atrizes estão excelentes e recomendo que você veja os dois filmes para compará-los. Eu prefiro o original, talvez porque a proximidade do Chile com o Brasil transmita o modo de vida e os laços afetivos dos sul-americanos.
