Eu sempre falo nas minhas lives, às quintas, às 19h30, no Instagram, que filme novo é um filme que você não viu. Gabriel e a Montanha é de 2017, mas entrou recentemente no catálogo da Netflix - e pode ser que muita gente não tenha assistido. E eu gosto tanto que resolvi postar minha avaliação.
Embora com boa parte falada em inglês, filmado na África e com nativos representando seus personagens, o filme é brasileiro e dirigido pelo carioca Fellipe Barbosa, o mesmo de Casa Grande, também disponível na Netflix.
Foi na infância que Fellipe conheceu o protagonista de Gabriel e a Montanha. Ele se chamava Gabriel Buchmann era um economista que foi para o continente africano antes de começar seu doutorado em Los Angeles. Entre outras façanhas, Gabriel, interpretado com empenho e simpatia por João Pedro Zappa, subiu ao topo do Monte Kilimanjaro, mas a tragédia ocorreu numa montanha do Malaui, em agosto de 2009.
O diretor refez a trajetória do amigo, passando pelo Quênia, Tanzânia, Zâmbia e Malaui. Na jornada, foi localizando as pessoa com quem Gabriel cruzou e recolhendo depoimentos. É o cinema-verdade: um híbrido de ficção com documentário, que transborda transparência, coragem e, sobretudo, afeto na homenagem a Gabriel.
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