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Filhos da Dinamarca é análise afiada da extrema-direita


Foto: divulgação


Disponível no Amazon Prime Video, Filhos da Dinamarca faz um registro afiadíssimo do avanço da extrema-direita na Europa (só lá?).


A trama tem início com uma explosão em Copenhague, capital da Dinamarca, que mata mais de vinte pessoas. É a deixa para Martin Nordahl (Rasmus Bjerg), líder de extrema-direita e forte candidato a primeiro-ministro, destilar seu discurso de ódio conta imigrantes, árabes e muçulmanos.


Os islâmicos, que migraram para a Dinamarca, vindos, em geral, de países árabes em guerra, decidem revidar aos ataques xenofóbicos. Tentam, então, convencer o jovem Zakaria (Mohammed Ismail Mohammed) a cometer um assassinato. Vivendo com a mãe e irmão caçula e sem trabalho fixo, ele aceita a missão terrorista e será treinado para matar pelo experiente Ali (Zaki Youssef).


Dividido em duas partes (com uma ótima reviravolta na metade), Filhos da Dinamarca propõe a analisar o pensamento dos radicais, que querem a expulsão dos imigrantes e um país livre de refugiados. É o flerte da extrema-direita com o nazismo, exposto aqui num filme dinamarquês de fortes emoções e desfecho catártico.




















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