Cena de Broken Blooms: das Filipinas
Fazer a curadoria de um festival de cinema não é fácil. São muitos filmes para assistir e ter de decidir quais serão os dez selecionados para a mostra competitiva é uma tarefa delicada. Mas foi com muita honra e um grande prazer que aceitei o convite da Anna Karina de Carvalho, diretora do BIFF, para ser um dos curadores do Festival Internacional de Cinema de Brasília (Brasília International Film Festival). Brasília, me aguarde! Estou chegando na sexta (23), dia da abertura, e fico até o encerramento, no dia 30 de setembro.
As sessões, todas gratuitas, estão divididas por vários espaços da capital federal. A mostra competitiva ocorre no Cine Brasília, em dois horários: às 19h e às 21h. Após a exibição, há um bate-papo com a plateia sobre o filme. É claro que, como curador, eu já vi todos os longas-metragens da competitiva e, confesso: não sei qual é o melhor.
Todos os filmes são inéditos no Brasil e chegam da Rússia (The Case), do México (Home Is Somewhere Else), dos Estados Unidos (Quantum Cowboys), da Espanha (Ramona), das Filipinas (Broken Blooms), da Holanda (Pink Moon), da Grécia (.dog), da França (Umami) e do Japão (Yamabuki). Tem representante do Brasil? Sim! CorPolítica é o filme perfeito para o período pré-eleitoral.
Quantum Cowboys: técnica de animação nota 10
Além do Cine Brasília, o BIFF se espalha pelo Sesc 504 Sul, Sesc Taguatinga, Sesc Ceilândia, Sesc Gama e Complexo Cultural de Planaltina. E há outras mostras igualmente importantes: Cinema Latino, Panorama África, Mostra Mosaico - O Novo Cinema Brasileiro, BIFF Júnior e Arco Íris Sueco, com curtas LGBTQIA+. Imperdível!
Para quem não é de Brasília, haverá sessões pela internet, no site do festival, que é onde você encontra todas as informações: BIFF - Festival Internacional de Cinema de Brasília (só clicar aqui).
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