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Foto do escritorMiguel Barbieri

Eternos: um dos maiores fiascos da Marvel


O time de Eternos: só representatividade não basta


Perdi Eternos nos cinemas e vi só agora no Disney+. É uma pena porque, certamente, entraria na minha lista de decepções de 2021. Uma frustração que não vem por ser um filme da Marvel - e, sim, por ter na direção Chloé Zhao, grande cineasta e vencedora do Oscar pelo fabuloso Nomadland.


Chloé uma realizadora de trabalhos "pequenos", independentes e autorais, que se arrisca, pela primeira vez, no universo MCU e também no cinemão de Hollywood. Não deu liga.


Para preencher a lacuna dos Vingadores, a Marvel abriu uma nova franquia, mas ainda não se sabe se terá continuação - público e crítica se dividiram. Chloé já disse estar disposta a comandar Eternos 2, mas, diante do quase pífio resultado do primeiro, será que os cofres da Marvel se abrirão?


Os Eternos é uma raça de super-heróis cósmicos que sobreviveram por sete séculos. A meta dos dez personagens é combater os Deviantes, seres monstruosos que teimam em dominar a Terra. Já separados nos dias de hoje, eles precisam se reunir para, de novo, salvar a humanidade das criaturas.


O filme seria um cartão de visita para apresentar tipos como a Ajak, Sersi, Ikaris e Thena. Nenhum deles, contudo, merece uma atenção especial. O roteiro faz apenas rascunhos de suas vidas e conflitos, que são (mal) desenvolvidos em duas horas e meia.


Além de uma direção de arte protocolar e efeitos visuais burocráticos, Eternos não tem o humor que caracterizou os longas-metragens da Marvel. O cameraman indiano, que é assistente de Kingo, tenta fazer graça - só que é chato e sem graça. Personagens nada carismáticos e atores e atrizes apáticos fazem uma combinação aborrecida.


O time de heróis é composto por um branco inglês (Richard Madden), uma americana (Angelina Jolie), uma mexicana (Salma Hayek), um negro fazendo um gay (Brian Tyree Henry), um paquistanês (Kumail Nanjiani), um coreano (Ma Dong-seok), uma surda-muda (Lia McHugh) e uma descendente de chineses (Gemma Chan). A representatividade é mais do que válida, mas não basta ter diversidade no elenco se os papéis são superficiais.





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