top of page

Bauhaus: artes e paixões na escola alemã dos anos 20


Dörte e Gropius: eles tiveram um romance secreto?


Bauhaus, minissérie na HBO Max, começa em 1963. Nos Estados Unidos, uma repórter da Vanity Fair vai entrevistar o alemão Walter Gropius (August Diehl), fundador e diretor da lendária escola de artes da República de Weimar, que tinha independência da Alemanha. A jornalista Stine (Trine Dyrholm) é direta nas perguntas e quer saber se havia igualdade de gêneros na Bauhaus e se Gropius foi amante da aluna Dörte (Anna Maria Mühe)?


A ação, então, volta no tempo para mostrar como funcionava a Bauhaus, com sua efervescência cultural e criativa, com aulas de escultura, desenho, tecelagem, pintura, arquitetura, design. Dörte vinha de uma família burguesa e encontrou uma pedra no sapato na figura de um novo professor, o bolchevique Itten (Sven Schelker), que era adepto da ioga, do vegetarianismo e de métodos agressivos de ensino.


Dörte tinha um namoradinho, mas não resistia ao charme maduro do diretor Gropius, que, na escola, tentava contornar o conservadorismo dos velhos mestres com a rebeldia dos estudantes. Era quase o início da década de 20, marcada por uma liberdade artística e também sexual.


A história chega até 1925 e, até lá, você acompanha a evolução da Bauhaus, a política, que foi ocupando um espaço cada vez maior na Alemanha após a Primeira Guerra, e a mudança de comportamento de Dörte. A moça tímida e ingênua virou uma leoa e brigava pelos direitos igualitários das mulheres.


Para quem gosta de artes plásticas e arquitetura, deve curtir ainda mais a minissérie. Nomes como Kandinsky, Paul Klee e Le Corbusier são citados e dão um molho informativo e cultural ao roteiro. Há ainda o lado romântico em Bauhaus, justamente para humanizar os personagens verídicos, quase sempre vistos em situações profissionais, dentro ou fora da escola.



491 visualizações

Posts recentes

Ver tudo

コメント


コメント機能がオフになっています。
bottom of page