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A Arte de Ser Adulto: amadurecer não é fácil


Pete Davidson interpreta Scott: o "rei" de Staten Island (foto: divulgação)


Judd Apatow deu uma revolucionada na comédia americana em meados dos anos 2000. Foi quando ele escreveu e dirigiu os sucessos O Virgem de 40 Anos e Ligeiramente Grávidos e fez o roteiro de As Loucuras de Dick & Jane, Zohan - O Agente Bom de Corte e Segurando as Pontas. Gosto de todos. Apatow estava meio escondidinho, dedicando-se às séries de TV, quando me deparei com A Arte de Ser Adulto no streaming do Telecine.


O realizador volta à boa forma e ainda registrando personagens que, embora já grandinhos, não amadureceram. É o caso do protagonista Scott (Pete Davidson), que tem 24 anos, vive com a mãe (Marisa Tomei) e, sem eira nem beira, quer abrir um negócio que seria uma mistura de restaurante com estúdio de tatuagem. Ou seja: algo original, mas com possibilidade zero de dar certo.


Sem dinheiro nem ocupação, o rapaz passa o tempo fumando maconha com os amigos em Staten Island, a ilha ao sul de Manhattan, que mais parece um subúrbio onde o tempo parou e é um quase um personagem do filme.


Apatow faz uma deliciosa combinação de humor sagaz com drama familiar nesse rito de passagem para a vida adulta.


É bom saber que ele já já estará de volta com The Bubble, sobre um grupo de atores que, presos num hotel por causa de uma pandemia, precisam terminar um filme. Pedro Pascal, Maria Bakalova (de Borat 2) e David Duchovny são alguns nome do elenco.



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