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Um Marido Fiel: um desastre da Dinamarca


A esposa vingativa e o marido infiel: nada de novo


Me recomendaram, está no top 10 da Netflix e me interessei por ser um filme dinamarquês. Mas Um Marido Fiel é um desastre.


Aliás, o erro já está no título. Dei um Google para saber como é no origem dinamarquês e a tradução foi "amor para adultos". O engenheiro Christian (Dar Salim) trai, sim, a esposa, Leonora (Sonja Richter), com uma arquiteta, que trabalha em sua empresa de construção. Eles estão apaixonados e a amante quer que ele tome uma atitude para pedir o divórcio. Ele titubeia.


O início é bastante promissor. Começa com Christian atropelando propositalmente Leonora. A trama volta três dias antes para mostrar como ela descobriu que o marido era infiel e a chantagem que fez para impedir que ele a trocasse por outra.


Há uma ótima reviravolta no meio da história. Mas é só. A partir daí, Um Marido Fiel toma o rumo de um filme policial barato, cheio de furos no roteiro e com uma atuação canastrona de Sonja Richter, que vira uma mulher vingativa a qualquer preço.


O que mais me admira, contudo, é que um filme tão machista seja inspirado num livro escrito por uma mulher e tenha também uma mulher na direção. Alteração: Anna Ekberg, a escritora, é, na verdade, o pseudônimo de Anders Rønnow KlarlundJacob Weinreich, autores também do roteiro. Tá explicado?




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