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Tudo É Possível: o que importa é amar


O árabe Khal e a trans Khelsa: diversidade teen


Eu adoro Billy Porter, ator assumidamente gay que desfila pelos tapetes vermelhos com looks para lá de extravagantes. Mas Porter vai muito além da excentricidade visual, conforme demostrou no papel dramático de Pray Tell, na série Pose. Ele, agora, virou também diretor e comanda Tudo É Possível, disponível no Amazon Prime Video.


Representatividade é a palavra que melhor define seu primeiro longa-metragem. Na trama, Kelsa (Eva Reign) é uma garota negra e trans que está no último ano do high school. Ela tem uma mãe muito compreensiva e amigas que são companheiras fiéis. Mas o grande dilema de Kelsa é seu crush, Khal (Abubakr Ali), o colega das aulas de artes plásticas. Embora os alunos saibam que Kelsa é trans, ela tem dúvida sobre se Khal irá aceitá-la como namorada.


Como se nota, Porter e a roteirista trans mexicana Ximena García Lecuona apostaram num romance teen à moda antiga, porém com personagens que apontam para a diversidade - o ator Abubakr Ali é muçulmano de origem árabe. O filme serve como um passatempo ligeiro e para mostrar que, no amor, não há gênero - o que basta é amar!




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