Os filhos e a mãe: protagonistas de Um Lugar Silencioso - Parte II (foto: divulgação)
Um Lugar Silencioso - Parte II, disponível nas plataformas de aluguel, como o NOW, começa antes dos acontecimentos do primeiro filme, de 2018. É uma sequência de tirar o fôlego, que dura pouco mais de dez minutos, e mostra como a paz de uma pequena cidade americana é varrida com a chegada dos alienígenas.
Em seguida, o roteiro retoma onde terminou Um Lugar Silencioso (tem spoiler!): o marido de Evelyn (Emily Blunt) morreu e ela tem de cuidar sozinha dos três filhos: um recém-nascido, um garoto (Noah Jupe) e uma adolescente (Millicent Simmonds). E todos precisam ficar em silêncio porque, com um mínimo ruído, os monstrengos percebem a presença dos humanos.
A cena de abertura é espetacular (eu adoro filmes de destruições!), mas você não vai encontrar nada parecido daí em diante. O roteiro, do também diretor John Krasinski, segue em três direções, o que faz com que a família se separe. Não sei se foi a melhor solução, já que esse tipo de estrutura narrativa me lembra mais a das séries.
O que não se pode negar é o talento do cineasta, que marca presença a cada instante. São vários os momentos de tensão e angústia. Te garanto que dá para pular da cadeira sem muito esforço.
Quanto à pergunta da chamada do post: Um Lugar Silencioso - Parte II é melhor que o filme de 2018? Não. Talvez pelo primeiro ter uma ideia tão original e um desfecho inesperado, a sequência fica enfraquecida porque as situações quem envolvem medo e pavor se tornam repetitivas.
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