
Cena de Caché: meu filme preferido de Haneke
A Reserva Imovision, além de um acervo nota 10, tem um podcast muito bacana, que reúne convidados para comentar títulos da plataforma de streaming. E adorei o convite da minha amiga e mediadora Mariane Morisawa para falar da obra de Michael Haneke.
Nascido na Alemanha e radicado na Áustria, Haneke faz parte do seleto time duplamente vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes - por A Fita Branca (2009) e Amor (2012). Eu gosto do tom polêmico de sua filmografia, quase sempre inquietante e incômoda, com temas relevantes e abertos a debates. Haneke é um cineasta provocador - e é isso que me fascina em sua obra. Comentei sobre essa faceta do realizador no podcast, que contou com a participação do curador de cinema Filippo Pitanga e do pesquisador Luiz Baez. Você pode escutar aqui.
O post também é para avisar aos fãs de Haneke que nenhuma outra plataforma de streaming tem tantos filmes do diretor como a Reserva Imovision. Além de Amor e A Fita Branca, que já estavam disponíveis, mais cinco títulos entraram recentemente: O Sétimo Continente (1989), Violência Gratuita (1997), Código Desconhecido (2000), O Tempo do Lobo (2003) e Caché (2005).
Falamos no podcast, é claro, sobre o filme preferido de Haneke. Eu conheci seu trabalho por Violência Gratuita, que me deixou muito desconcertado. Também fiquei arrasado (no bom sentido) com Código Desconhecido, A Professora de Piano e Amor. A Fita Branca, na minha opinião, é seu filme mais refinado esteticamente. Mas meu predileto é Caché. Acho muito instigante a forma como Haneke coloca numa situação perturbadora um casal (Daniel Auteuil e Juliette Binoche) que acredita estar sendo vigiado em sua residência.
Os filmes podem ser alugados individualmente na plataforma da Reserva Imovision, por R$ 10,90 (72 horas). É mais vantagem, porém, fazer a assinatura, que custa R$ 24,50 por mês.
Opmerkingen