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Os Olhos de Tammy Faye: uma história em cima do muro


Jessica Chastain: soterrada pela maquiagem


Os Olhos de Tammy Faye saiu do Oscar com dois prêmios: melhor atriz, para Jessica Chastain, e melhor maquiagem e cabelos. Sem passar pelos cinemas, o filme está disponível no Star+.


Jessica é um atriz que escolhe a dedo seus projetos. Feminista, ativista e sempre com uma resposta pronta na ponta da língua, ela interpreta uma personagem real e polêmica. O curioso, porém, é que o roteiro não sabe como registrar Tammy Faye: uma ingênua cantora cristã ou uma charlatã que pregava em nome de Cristo?


A história cobre desde a infância (rapidamente), nos anos 50, até sua volta aos palcos, na década de 90. O miolo, porém, é o que interessa. Tammy, fervorosa cristã, se apaixonou e casou com Jim Bakker (Andrew Garfield), um aspirante a pastor evangélico. Juntos, passaram a fazer apresentações na TV e ganharam um programa próprio, que durou de 1976 a 1987, numa emissora religiosa. Ao longo do tempo, eles enriqueceram.


Primeiro: o casal pode ser famoso para os americanos, mas totalmente desconhecido entre nós. Para piorar, as histórias das traições e fraudes não ficam claras. São contadas de forma superficial, confusa e explorada com um "cuidado" para não ferir os personagens.


Andrew Garfield, que estava ótimo no musical tick, tick...BOOM!, não me convenceu e muito menos combina ou tem química com Jessica Chastain.


E finalmente: as duas estatuetas que o filme levou no Oscar foram merecidas? A maquiagem, que fez Jessica Chastain ficar com uma cara rechonchuda, é boa para fotos. Nas imagens em movimento, a atriz tem suas expressões travadas. Mesmo soterrada pela make-up, ela consegue ter bons momentos em cena. Mas, sinceramente, Kristen Stewart, de cara limpa, me impressionou mais como a Lady Di, de Spencer.





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