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O Projeto Adam: uma salada de gêneros que não cola

Foto do escritor: Miguel BarbieriMiguel Barbieri

Walker Scobell e Ryan Reynolds: eu sou você amanhã (foto: divulgação Netflix)


O Projeto Adam, disponível na Netflix, marca o reencontro do diretor Shawn Levy com o ator Ryan Reynolds após Free Guy, que eu já não tinha achado grande coisa. Aqui o resultado é ainda mais fraco. O roteiro não sabe para onde vai: é um drama, é uma comédia ou uma ficção científica com ação? Tudo junto e misturado, o filme ainda acaba de uma forma bem morna.


Ryan Reynolds interpreta Adam, que, em 2050, tem uma missão em 2018, mas, por um acidente, vem parar em 2022. E no nosso tempo reencontra o Adam de 12 anos (papel do fofo Walker Scobell), que sofre bullying na escola, lamenta a recente morte do pai e mora com a mãe (Jennifer Garner).


O filme funciona muito bem no início, quando há o encontro do personagem em duas épocas distintas da vida. É o segmento do humor. Em seguida, vem o drama, já que o pequeno Adam precisa entender o momento de luto que sua mãe está passando - e recebe "lições" do Adam adulto.


O pior mesmo está concentrado na (maior) parte de ficção científica, com efeitos visuais medianos e uma trama chinfrim sobre viagens no tempo. Me deu a impressão que os quatro (!!) roteiristas quiseram fazer um coisa e misturaram elementos de Quero Ser Grande, De Repente 30, Star Wars, Top Gun e outros filmes pop. A salada não deu certo!





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© 2023 por Miguel Barbieri

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