![](https://static.wixstatic.com/media/0b4b7b_b1b69ba12fe5490bb1357f88f95c04d8~mv2.jpg/v1/fill/w_147,h_94,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/0b4b7b_b1b69ba12fe5490bb1357f88f95c04d8~mv2.jpg)
Uma das vítima de James Bachman: vida em ruínas
Tem mais uma boa série documental com tema estarrecedor na Netflix. É Moradores Indesejados, dividida em cinco episódios.
Fiquei chocado com duas coisas: como pessoas esclarecidas aceitam dividir o mesmo espaço com estranhos sem checar antecedentes e como há indivíduos com instintos assassinos sem que ninguém desconfie.
Não vou entregar muito sobre os casos que é, justamente, para você ter as surpresas que eu tive. O primeiro episódio se passou na década de 80 e envolveu um senhor que foi abandonado pela família porque era esquizofrênico. Uma assistente social encontrou um lugar, aparentemente ideal, para ele morar: a pensão de Dorothea Puente. Poucos meses depois, o inquilino desapareceu.
Também fiquei espantado com a ingenuidade da veterana da Guerra do Iraque e universitária Maribel Ramos, que aceitou como roommate um tímido senhor de origem asiática, que não tinha família nem amigos. Ele passou a ser suspeito do sumiço de Maribel, em 2013.
Cerejas do bolo, os dois últimos capítulos são dedicados a contar a história de Jamison Bachman, notório serial squatter, um "ocupador serial", que arruinou a vida de três mulheres. Ele era advogado, mas dava aulas particulares para estudantes. A partir do momento em que as moradoras topavam dividir as despesas do apartamento com ele, Bachman mudava de comportamento, se recusava a pagar o aluguel e tomava conta da casa - e o pior é que uma lei americana o protegia!
![](https://static.wixstatic.com/media/0b4b7b_379c13f701d245d1801d04f519f7c52e~mv2.jpeg/v1/fill/w_147,h_14,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/0b4b7b_379c13f701d245d1801d04f519f7c52e~mv2.jpeg)