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Moradores Indesejados: você não sabe o que eles fazem


Uma das vítima de James Bachman: vida em ruínas


Tem mais uma boa série documental com tema estarrecedor na Netflix. É Moradores Indesejados, dividida em cinco episódios.


Fiquei chocado com duas coisas: como pessoas esclarecidas aceitam dividir o mesmo espaço com estranhos sem checar antecedentes e como há indivíduos com instintos assassinos sem que ninguém desconfie.


Não vou entregar muito sobre os casos que é, justamente, para você ter as surpresas que eu tive. O primeiro episódio se passou na década de 80 e envolveu um senhor que foi abandonado pela família porque era esquizofrênico. Uma assistente social encontrou um lugar, aparentemente ideal, para ele morar: a pensão de Dorothea Puente. Poucos meses depois, o inquilino desapareceu.


Também fiquei espantado com a ingenuidade da veterana da Guerra do Iraque e universitária Maribel Ramos, que aceitou como roommate um tímido senhor de origem asiática, que não tinha família nem amigos. Ele passou a ser suspeito do sumiço de Maribel, em 2013.


Cerejas do bolo, os dois últimos capítulos são dedicados a contar a história de Jamison Bachman, notório serial squatter, um "ocupador serial", que arruinou a vida de três mulheres. Ele era advogado, mas dava aulas particulares para estudantes. A partir do momento em que as moradoras topavam dividir as despesas do apartamento com ele, Bachman mudava de comportamento, se recusava a pagar o aluguel e tomava conta da casa - e o pior é que uma lei americana o protegia!





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© 2023 por Miguel Barbieri

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