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Foto do escritorMiguel Barbieri

Meu Ano em Nova York: um ótimo incentivo à leitura


A jovem Joanna: secretária num editora de livros que quer ser escritora (foto: divulgação)


Meu Ano em Nova York foi lançado pouco tempo atrás no NOW e já entrou no acervo da Netflix. Há algumas qualidades no filme, mas, na minha opinião, a principal é o incentivo à leitura.


A história não foge muito do convencional e mostra a trajetória de Joanna (Margaret Qualley), uma jovem recém-formada que abandona o namorado e sua cidade para passar um temporada na Nova York de meados da década de 90.


A garota quer ser escritora, mas descola um emprego numa editora de livros cuja diretora (Sigourney Weaver) é durona. Joanna acredita que vai poder ler manuscritos literários, mas seu cargo é de secretária. E há uma missão muito especial: ela vai atender às ligações de J. D. Salinger, autor de O Apanhador no Campo de Centeio e um escritor extremamente recluso.


Além de usar um figurino deselegante e fumar compulsivamente (sem que isso seja um complemento ao papel), a personagem de Sigourney parece uma Miranda Priestly (de O Diabo Veste Prada) com a guarda mais baixa.


O filme caminha entre clichês e momentos mais inspirados, como os diálogos que a protagonista tem ao telefone com Salinger. Mas, como disse no início do texto, Meu Ano em Nova York tem o mérito da educação e do conhecimento.


Para quem não sabe quem foi Salinger, que morreu em 2010 aos 91 anos, e/ou nunca ouviu falar em seu livro-ícone, minha dica é procurar informações na internet. Será um arremate para o filme. E fica outra sugestão: comece a ler um livro assim que terminar a sessão. Fará bem.



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