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Love 101: temporada 2 é longa e sobrevive entre altos e baixos


Um momento fofo de Love 101: última temporada


Ambientada no fim dos anos 90, Love 101 foi umas das melhores séries que eu vi em 2020. Gostei muito da trajetória dos quatro alunos rebeldes que, para não serem expulsos de um colégio de Istambul, bolavam um plano para fazer com que uma professora se apaixonasse por um professor. Minha expectativa para a segunda temporada, que estreou na Netflix, estava grande. Mas confesso que fiquei desapontado.


Não há necessidade de ter oito longos episódios para dar continuidade à história. A trama começa com o último ano letivo. Os amigos Kerem, Sinan, Eda e Osman foram expulsos da escola, mas tiveram uma segunda chance do tirano diretor Necdet. Eles têm de fazer serviços de funcionários para poder voltar a frequentar as aulas. Entre as obrigações estão lavar carro, fazer e servir café e engraxar os sapatos de Necdet.


É claro que, como na primeira temporada, os quatro vão se unir para bolar um plano para derrotar, definitivamente, o diretor. E um dos problemas do roteiro da nova temporada está, justamente, aí. Quando eles têm uma ideia, ela fracassa - e assim vai até o final, como se a história girasse em círculos. O mesmo acontece com o romance dos professores Burcu e Kemal, que cansa com tantas dispensáveis idas e vindas.


Os alunos estão, agora, mais comportados. A rebeldia de antes foi substituída pelo amor e, não à toa, os quatro jovens atravessam fases românticas. É gostoso ver Osnan ficar caidinho por Elif, uma nova e certinha estudante. Por outro lado, chega a irritar o chove-não-molha na relação entre Sinan e Isik. Aliás, Sinan, antes um personagem alto-astral, passa o tempo triste e cabisbaixo. Faz sentido: o rapaz está passando por um período de depressão. Mas NENHUM dos amigos nota seu comportamento autodestrutivo?


Já se anunciava na primeira temporada o reencontro dos personagens já adultos e nos dias de hoje, algo que só se concretiza apenas no ÚLTIMO episódio. Até lá, a série turca enrola, enrola, enrola. Fica na corda bamba, misturando momentos graciosos, espertos, irreverentes e emocionantes com outros monótonos e embaçados.



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