Foto: divulgação
Godzilla vs. Kong estreou em maio nos cinemas e já está nas plataformas de aluguel por salgados R$ 49,90. Conselho: não vale a pena. Caso tenha vontade de ver e for assinar a HBO Max, espere até o fim de junho. Só digo uma coisa: Godzilla vs. Kong foi o pior filme que vi, até agora, em 2021 - e vai levar o primeiro troféu abacaxi do meu site.
O roteiro quer complicar algo simples. Boas brigas entre o gorilão e o lagartão já bastavam para saciar o desejo dos fãs. Só que não. Há um fiapo de uma história para colocar os dois em confronto numa boa cena no oceano, logo nos 40 minutos iniciais. Eles voltam a se enfrentar e, por tabela, causar a destruição de Hong Kong, já na reta final. Mas os acontecimentos, antes e depois, são tão artificiais que o embate é uma conchinha num mar de bobagens.
O que dizer da "Terra oca", um lugar habitado por seres pré-históricos? E a personagem de Milly Bobby Brown (a Eleven de Stranger Things), que passa o filme todo tentando descobrir o "segredo" da corporação-vilã?
Também são constrangedores os diálogos entre os protagonistas, interpretados por Alexander Skargard e Rebecca Hall, e o desenho de produção futurista, que não combina com o clima "realista" que a história pretende atingir.
Achei até promissora a abertura com um perfeito King Kong digital, mas não demorou muito para notar que, diante de tantos rumos absurdos na trama, não haveria salvação para o filme. Dito e feito.
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