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Gente Ansiosa: tudo é uma questão de ser solidário


Os sete reféns no apartamento (foto: Netflix)


Fredrik Backman é o autor do livro que gerou Um Homem Chamado Ove, indicação da Suécia ao Oscar 2017 de melhor filme estrangeiro. Backman está de volta, desta vez ao universo das séries, como autor de Gente Ansiosa, da Netflix.


É muito interessante como a trama é desenvolvida. Começa como uma história policial. Um ladrão tenta assaltar um banco numa pequena cidade da Suécia e, foge da polícia e refugia-se num apartamento à venda, onde ocorre uma visitação. O bandido faz sete pessoas reféns. Dois policiais, que são pai e filho, tentam resolver o impasse.


A inexperiência dos policiais para tratar um caso tão "complexo" para o tamanho do vilarejo gera momentos divertidos, embora com o frio humor nórdico. Tudo é muito sutil. Ao longo dos seis episódios, os dois investigadores passam a vasculhar o passado das vítimas e se elas têm algum relação com o assaltante. A série, então, vai mudando de tom. Saem a graça para entrar os mistérios e os dramas.


Gostei de Gente Ansiosa porque tem uma história imprevisível. A identidade do ladrão é uma boa surpresa, assim como os laços que nascem entre os personagens. No final das contas, não é uma série para desvendar um enigma e, sim, sobre solidariedade. Pense nisso quando assistir.





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