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Imperdíveis: 9 filmes árabes sensacionais no streaming


O libanês Caramelo, com a diretora Nadine Labaki


Com o fim da Mostra Árabe de Cinema, fiquei pensando nos vários filmes que vi do Líbano, Arábia Saudita, Jordânia... E aí nasceu mais uma lista. Escolhi apenas um título de cada país, ok?


Clash (Egito) > A trama se passa no Cairo, em 2013, e enfoca uma manifestação de grupos rivais. Jogados dentro de um caminhão da polícia, os ativistas terão de conviver com suas diferenças. É um retrato da polarização de um país em chamas. Onde assistir: Reserva Imovision.



A Candidata Perfeita: um raro filme saudita


A Candidata Perfeita (Arábia Saudita) > Um raro filme que representou a Arábia Saudita no Oscar 2021. A realizadora Haifaa Al-Mansoura apresenta o registro de uma pequena cidade que sofre com as carências públicas e retardam o conserto da calçada que dá acesso à clínica onde Maryam, a médica protagonista, trabalha. Onde assistir: Globoplay para assinantes Telecine.


A 200 Metros (Jordânia) > Indicação da Jordânia ao Oscar 2021, é o primeiro (e brilhante) filme do cineasta palestino Ameen Nayfeh, que entrega uma trama que transita entre a tragicomédia e o drama aflitivo. As situações, ambientadas entre Israel e a Cisjordânia, beiram o surreal, mas os laços que nascem entre os personagens passam pela empatia. Onde assistir: Netflix.


Papicha (Argélia) > Foi o representante da Argélia na corrida ao Oscar. Inspirado em caso real, mostra como Nedjma, de 18 anos, vira vítima de um sistema opressor. Ela quer ser estilista e anda sempre na moda. Só que os fundamentalistas islâmicos passam a obrigar as mulheres a usar o hijab, que só deixa o rosto à mostra. Onde assistir: Globoplay (para assinantes do Telecine).


Caramelo (Líbano) > Nadine Labaki é a mais famosa diretora (e atriz) do Líbano e eu prefiro o filme posterior dela, Cafarnaum, não disponível no streaming. Em seu primeiro longa, a realizadora interpreta Layale, dona de um cabeleireiro em Beirute, que persiste no relacionamento com um homem casado. O cotidiano dela e de outras personagens é carregado de autenticidade. Onde assistir: Belas Artes à la Carte e Reserva Imovision.



O Homem que Vendeu sua Pele: a Tunísia no Oscar


O Homem que Vendeu sua Pele (Tunísia) > Sam Ali mora na Síria e quer casar com Abeer. Com a proximidade da guerra civil, em 2011, ele foge para o Líbano. A trama termina na Bélgica e grande parte dos diálogos é em inglês, mas foi o indicado da Tunísia ao Oscar 2021 de melhor filme internacional. Onde assistir: Belas Artes à la Carte e Globoplay para assinantes Telecine.



Os 23 - Prisioneiros no Iraque: um caso real


Os 23 - Prisioneiros no Iraque (Iraque) > Os 23 adolescentes que foram presos, em 1982, durante a Guerra Irã-Iraque, representam a resistência dos iranianos contra a propaganda enganosa do ditador iraquiano Saddam Hussein. Com um misto de ingenuidade, medo e perseverança, eles contam apenas com um tradutor para se comunicar com os inimigos. Onde assistir: Amazon Prime Video.


Adam (Marrocos) > Foi a escolha do Marrocos para o Oscar 2020. A história gira em torno de Abla, uma viúva, mãe de uma garota, que ganha a vida vendendo pães. Ao conhecer uma jovem grávida, que lhe pede abrigo, Abla irá repensar o que é a maternidade. Onde assistir: Amazon Prime Video.


Paradise Now (Palestina) > Hany Abu-Assad, de origem palestina, ganhou indicação ao Oscar, em 2006, por esse filme perturbador. Os palestinos Said e Khaled são amigos, trabalham numa mecânica e ganham pouco. Para ganhar uma boa grana, aceitam fazer um atentado a bomba em Tel-Aviv. Onde assistir: Belas Artes à la Carte e Amazon Prime Video.


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