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O Mauritano é competente filme de tribunal


Tahar Rahim na cadeia: a prisão foi injusta?


Sou fã de Tahar Rahim desde o início de sua carreira, com O Profeta (2009). Ator francês de origem argelina, ele conquistou o mundo neste ano e foi capa de várias revistas internacionais. E por dois ótimos motivos: a sensacional minissérie O Paraíso e a Serpente, na Netflix, e o surpreendente O Mauritano, que lhe rendeu indicação ao Globo de Ouro e ao Bafta (o Oscar inglês). O filme está no streaming do Telecine.


Tahar atua em francês, em inglês e, em O Mauritano, também em árabe. Ele interpreta Mohamedou, um jovem muçulmano da Mauritânia, na África, que, logo após os atentados de 11 de setembro de 2001, é levado pela polícia, deixando a mãe e os familiares apreensivos.


Três anos depois, um pedido de ajuda vai parar num escritório de advogados nos Estados Unidos e Nancy Hollander (Jodie Foster), especialista em direitos humanos, decide pegar a causa. Descobre, então, que o mauritano está preso em Guantánamo, a base militar americana em Cuba. O motivo da detenção: Mohamedou teria ligações com Osama bin Laden.


O que o levou à condenação? Há provas contra o suposto terrorista? Ele é culpado ou inocente? Esse é o desafio da advogada, que embarca numa jornada que desafia o sistema judiciário americano.


O Mauritano é um bom filme de tribunal, subgênero quase sempre atraente, sobretudo quando se tem em mãos um roteiro inspirado em caso real.


Tahar dá mais um show de interpretação e Jodie Foster, premiada com o Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante, também garante ótimos momentos como a destemida advogada. Só achei apáticas as atuações de Shailene Woodley (que faz a assistente de Jodie) e de Benedict Cumberbatch, o militar designado como promotor do caso.



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