Casa de Dinamite: a maior decepção de 2025
- Miguel Barbieri

- 29 de out.
- 2 min de leitura

Idris Elba interpreta o presidente americano: ligação para a esposa numa cena patética.
Eu faço coro a todas as pessoas que estão se sentido frustradas e até lesadas por terem perdido duas horas da vida para ver Casa de Dinamite, da Netflix. Fui com a sede ao pote por dois motivos. É o novo filme de Kathryn Bigelow, de A Hora Mais Escura e Guerra ao Terror, pelo qual gahou o Oscar. E também é uma das apostas para o Oscar 2026 da Variety, a mais prestigiada publicação de cinema.
Confesso que não entendi o barulho em torno do filme e me senti até burro ao tentar acompanhar um roteiro repleto de siglas e códigos numa história até interessante. A Casa Branca recebeu um alerta de que um míssil foi disparado em direção aos Estados Unidos e que, provavelmente, vai atingir Chicago em 18 minutos.
A trama é dividida em três atos, mostrando a mesma situação sob três perspectivas, uma narrativa que já está com prazo de validade vencido. E é isso. Você vai acompanhar grupos governamentais e militares tentando saber quem disparou o míssil e se os Estados Unidos contra-atacam ou não.
É inacreditál que a realizadora tenha permitido que seu filme tivesse uma das cenas mais patéticas do ano: é quando o presidente americano liga para a esposa, que está num retiro de animais na África, para saber qual decisão ele toma.
Quer saber? Pouco me importei com a história, não me envolvi com nenhum dos dramas dos personagens e fiquei bastante decepcionado com o desfecho. Dei um stop para pagar um copo
d´água e, quando retomei, faltava um minuto para acabar. A raiva foi grande.





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