De Rock Star a Assassino – O Caso Cantat: que ódio!
- Miguel Barbieri

- 14 de ago.
- 1 min de leitura

Bertrand Cantat: roqueiro abusador e assassino
Me lembro vagamente da morte da atriz Marie Trintignant, ocorrida em 2003, aos 41 anos. Ela era filha do ator Jean-Louis Trintignant com a diretora Nadine Trintignant e estava filmando na Lituânia, com a mãe e o filho, quando foi espancada pelo namorado, o famoso roqueiro Bertrand Cantat.
Poucas minisséries documentais recentes me deixaram com tanta raiva quanto De Rock Star a Assassino – O Caso Cantat, que está na Netflix. Não pela qualidade da apuração, muito pelo contrário. Tudo é muito bem contado em três episódios. Mas me deu um ódio de como o caso policial foi encaminhado, sobretudo porque, vinte anos atrás, pouco se falava de violência doméstica no meio artístico.
Não vou entrar em detalhes, mas queria ressaltar que o fanatismo por um ídolo cega as pessoas, que o machismo já foi muito pior e que, felizmente, casos de abusos estão cada vez mais presentes na mídia, graças ao movimento MeToo.





Comentários