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As Seguidoras: uma boa alfinetada nas influencers digitais


Maria Bopp é Liv: influencer do bem ou do mal?


Com a "extinção" dos programas humorísticos da TV aberta, nos resta ver as séries de comédia brasileiras no streaming. Para quem gosta do gênero "terrir" (terror + rir), eu indico As Seguidoras, primeira produção nacional do Paramount+.


Nos primeiros capítulos, dei muitas risadas com a história de Liv (Maria Bopp), conhecida na internet como Liv Pura Vida. Ela é influenciadora digital, mas não tem tantos seguidores quanto a irmã de seu namorado, a quem se refere como "cunhada".


Liv veio do interior, mora num bairro afastado do Rio de Janeiro e, durante uma live/publi, sua casa é invadida por um homem que quer se vingar. Liv consegue se defender e esfaqueia o invasor, que morre no local. Ela não chama a polícia, mesmo que fosse legítima defesa. Prefere esquartejar o corpo e colocar os pedaços num freezer.


Outra personagem importante é Antônia (Gabz), que, escondendo sua identidade, tem um podcast de true crimes. É ela quem começa a investigar o sumiço do homem que Liv matou - e a entrar numa enrascada por causa disso.


As Seguidoras tem humor afiado e alfineta das digital influencers aos programas jornalísticos sensacionalistas. É uma criação de Manuela Cantuária, roteirista do Porta dos Fundos (que também produz a série). Ela consegue equilibrar bem a comédia dos absurdos com o terror trash, que vai dominando o cenário.


O bom elenco, com alguns nomes que eu desconhecia, é liderado pela ótima e versátil Maria Bopp, a Bruna Surfistinha do seriado homônimo, que ficou também marcada pela personagem blogueirinha do fim do mundo.


Só digo mais uma coisa para quem vai assistir: peça um segunda temporada urgente!


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