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Anônimo: a fúria selvagem do homem "comum"


Bob Odenkirk: perfeito para o papel


É difícil eu assistir a filmes de ação e pancadaria. Mas Anônimo, que está no Globoplay (para assinantes do Telecine), me chamou a atenção pelas críticas elogiosas e pelo protagonista, Bob Odenkirk, da série Better Call Saul. E não me decepcionei. O filme entrega o que promete.


Odenkirk se encaixa muito bem no papel de Hutch. Ele é casado (mas não transa mais com esposa), pai e contador metódico com um cotidiano aborrecido. Até que ladrões invadem sua casa e ameaçam sua família. Para espanto do filho, ele não reage e deixa os assaltantes irem embora. Passa, então, a ser rotulado como um... paspalho!


O homem pacato e contra a violência vai virar uma fera após um confronto num ônibus, em uma das melhores cenas do filme. A partir daí, Hutch passa a assumir a figura de um justiceiro anônimo.


Fiquei surpreso com a qualidade da direção do russo Ilya Naishuller, líder da banda de indie rock Biting Elbows. Não à toa, seu segundo longa-metragem é puro rock'n'roll: agitado, vibrante e de forte impacto. Fica evidente que a fonte do realizador é Tarantino, na mistura da socos, porradas e humor. Mesmo assim, me deu a impressão de uma homenagem - e não de uma imitação barata.





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