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A Garota da Foto: um choque atrás do outro


Cena de A Garota da Foto: história estarrecedora


Eu já falei e repito: os documentários estão dando um banho nas ficções. E um dos melhores exemplos recentes é A Garota da Foto, na Netflix.


Em abril de 1990, uma jovem foi encontrada ferida numa estrada de Oklahoma e morreu no hospital. Seu nome era Sharon e tinha 20 anos. A polícia encontrou o marido dela, com quem teve um filho. Só que Franklin Delano Floyd, segundo uma amiga de Sharon, era um homem abusivo e péssimo pai. E Michael, o filho, foi parar num lar adotivo.


A escabrosa história não para aqui. Vai muito mais longe, embora tenha 100 minutos (eu queria até mais!). Há várias revelações estarrecedoras e depoimentos de arregalar os olhos.


A diretora Skye Borgman é muito feliz em não entregar, logo de cara, o que aconteceu com seus personagens, sobretudo Michael, que acabou sendo sequestrado por Franklin.


O registro é tão chocante por trazer à tona pedofilia, relacionamento tóxico e violência doméstica - e tudo ao longo de duas décadas. Para quem tem estômago forte, eis um programa eficiente de true crime, uma linha de documentários que a Netflix tem se especializado com notável eficácia.





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