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A Escada: os vários rumos de uma morte suspeita


Colin Firth: suspeito número 1 pela morte da esposa


Não vi a série documental The Staircase, disponível na Netflix, que originou a minissérie A Escada, que está na HBO Max. Trata-se de um caso real, com vários desdobramentos de uma morte muito misteriosa. Acho que vale a pena ver ambas as produções para compará-las.


Em 9 de dezembro de 2001, Michael Peterson (Colin Firth) ligou para o serviço de emergência para socorrer sua esposa. Segundo ele, a mulher havia caído da escada e estava coberta de sangue. A cena, porém, era muito suspeita e, na autópsia, foi constatado enforcamento, além de sinais de agressão. Peterson foi apontado como suspeito número 1 pela morte de Kathleen (Toni Collette).


São oito episódios para tentar esclarecer um caso, até hoje insolúvel (o que pode desagradar parte do público). Peterson, escritor e candidato a vereador da cidade de Durham, na Carolina do Norte, era um homem acima de qualquer suspeita. Ele tinha dois filhos biológicos e duas filhas adotivas. Kathleen era mãe de uma jovem, a única que se virou contra o padrasto e ficou ao lado das tias, irmãs da vítima. Durante a investigação, foram encontrados indícios de que Peterson tinha relacionamentos sexuais com outros homens - e ele logo revelou ser bissexual, para espanto de seus filhos.


Eu já disse que há séries que são curtas demais (como The Thing About Pam) e outras que se alongam. Embora eu tenha gostado de A Escada, seria bom uma redução na duração dos episódios. Acho muito interessante mostrar, por vários pontos de vista, com Kathleen teria morrido, mas, por outro lado, não vi necessidade em explorar os perfis dos filhos, que nada acrescenta à trama policial.


O mais fascinante, contudo, é observar como o documentário The Staircase e, sobretudo, sua editora (papel de Juliette Binoche) foram decisivos para mudar o rumo da história. Mas seria para o bem ou para o mal?





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