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Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo: uma lou-cu-ra


Michelle Yeoh: uma mulher em várias dimensões


É impossível explicar o que é Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo. Talvez tenha sido um dos roteiros mais insanos e uma das realizações mais vertiginosas que eu vi nos últimos anos. Mas já aviso: ou você embarca ou desiste na primeira meia hora. O filme está disponível para aluguel em plataformas como NOW e Prime Video.


Michelle Yeoh interpreta Evelyn, dona de uma lavanderia, insatisfeita com o marido (Ke Huy Quan) e a filha (Stephanie Hsu). Para piorar, seu negócio pode falir e uma auditora fiscal (Jamie Lee Curtis) está pegando no seu pé.


Tudo muda numa tarde. Evelyn e a família vão encarar universos paralelos (o tal do metaverso) e ser outras pessoas em outras dimensões. Espero que tenha dado para entender porque é confuso mesmo. Mas é, justamente, essa bagunça, esse estranhamento, essa desordem no caos que faz a comédia ser tão divertida.


A realização da dupla Daniel Kwan e Daniel Scheinert é fantástica e torço para os diretores ganharem indicação ao Oscar. As referências vão de Kill Bill a Amor à Flor da Pele, dois filmes que não têm nada em comum.


Nem só do visual eletrizante, porém, vive Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo. O roteiro, embora seja um delicioso pandemônio, traz uma reflexão sobre a vida que levamos e a vida que poderíamos levar. É um filme que, nas entrelinhas, trata de relações conjugais, de afeto e da família. Se você se deixar levar pela loucura, terá uma gratificação ao desfecho.





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