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Sky Rojo: sequência mantém a história em ritmo pulsante


Gina e Coral: prostitutas em fuga (foto: Netflix)


Ao terminar de ver os oito primeiros episódios de Sky Rojo, em abril, me deu uma angústia e pensei: quando será que a Netflix vai lançar a continuação? Ainda bem que não demorou muito. Os novos oito capítulos, que estão chamando de segunda temporada, mas, na verdade, é uma sequência, já estão disponíveis. Se você ainda não viu, não sabe o que está perdendo.


É uma série espanhola, dos mesmos criadores de La Casa de Papel, com um ritmo alucinante, que mistura dramas, aventuras, tensão e humor absurdo. Guardadas as devidas proporções, parece um cruzamento de Almodóvar com Tarantino.


Vou só dar só um pequeno resumo da história. Romeo (Asier Etxeandia, o amigo de Antonio Banderas em Dor e Glória) é dono de um bordel de luxo em Tenerife, a maior ilha das Canárias, que pertence à Espanha. Ele faz tráfico de mulheres e explora as prostitutas, além de ser um cafajeste arrogante e criminoso.


Numa discussão com o cafetão, a cubana Gina (Yanis Prado) envolve as colegas Coral (Verónica Sánchez) e Wendy (Lali Espósito) numa tragédia. Não há outra solução: fugir para não serem mortas. Só que Romeo colocou dois capangas no encalço das moças.


A sequência mantém a narrativa pulsante, as traições inesperadas, as reviravoltas empolgantes e a violência cartunesca. Não há meio-termo (e acho isso uma qualidade): todos os personagens masculinos são machistas, bandidos, infiéis ou hipócritas e as mulheres, todas garotas de programa, estão envolvidas em romances infelizes ou dramas pessoais. As três protagonistas, contudo, têm a oportunidade de virar o jogo.


O bom também é que cada episódio dura cerca de vinte minutos, ou seja, dá para maratonar rapidinho as duas partes.



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