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Rezar e Obedecer: poligamia e hipocrisia em nome de Deus


As esposas com seus filhos e filhas: parentes


Enquanto eu assistia à minissérie Rezar e Obedecer (título perfeito!), na Netflix, fiquei pensando: como ainda há pessoas, nos Estados Unidos dos anos 2020, que seguem uma religião/seita ao mesmo tempo ultraconservadora e hipócrita?


São quatro episódios para enfocar a estarrecedora história da Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (FLDS, em inglês), uma dissidência ultraconservadora (e bota ultra nisso) dos mórmons. Chamado de "o profeta", Rulon Jeffs comandava os discípulos e permitia a poligamia - ele mesmo tinha mais de 60 (!!!) esposas.


Rulon Jeffs morreu em 2002 e a FLDS passou a ter o controlo do "novo profeta", Warren Jeff, um dos filhos do fundador. O que já era assustador, ganhou capítulos ainda mais chocantes. Warren "herdou" as esposas do pai, ordenava que as mulheres se vestissem da mesma forma, cobertas do pescoço aos pés e, pior, fazia casamentos de meninas de 14 anos com homens mais velhos. Como revela o título, todos apenas rezavam e obedeciam.


Eu já comentei aqui que, às vezes, eu acho que há séries curtas demais. Eis mais um exemplo. Embora tenha depoimentos contundentes e uma narrativa hipnotizante, Rezar e Obedecer renderia mais um ou dois episódios para explicar melhor qual foi o destino de Warren Jeffs e dos fiéis que se mantiveram ao lado dele.




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