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Pura Paixão: como perder o juízo num caso secreto


O jovem russo e Hélène: muitas cenas de sexo


Exibido no Festival de Cannes, o drama francês Pura Paixão, que está na Netflix, traz uma história que você já viu dezenas de vezes. O diferencial, contudo, está na maneira como ela é contada. O roteiro, extraído do livro da festejada Annie Ernaux (de O Acontecimento), foi adaptado e leva a direção da libanesa Danielle Arbid. São duas mulheres liderando o projeto, que narra a trajetória de outra mulher.


Hélène (Laetitia Dosch) é divorciada, mãe de um garoto e professora universitária de literatura. Sua vida vira do avesso quando ela conhece Aleksandr (Sergei Polunin), um jovem russo que trabalha como segurança na embaixada. Detalhe: ele é casado. Hélene não se importa. Ela quer é ter momentos de prazer com seu amante.


Como em tantos outros filmes, a protagonista vai perder o juízo por causa de uma paixão obsessiva. E, é claro, Aleksandr transa bem, mas se mostra dominador e machista.


Quem nunca ficou cego por uma desenfreada paixão que atire a primeira pedra. A realizadora tem um olhar bastante erótico para as várias cenas de sexo e dá a chance de Hélene, uma mulher madura, de se satisfazer na cama. O sexo é cru, sem sentimentos nem emoções, tão frio quanto o acertado desfecho de acento feminista.





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