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Minari: expectativa muita alta pode provocar frustração

Foto do escritor: Miguel BarbieriMiguel Barbieri

O filho e o pai: memórias do diretor


Há qualidades no drama Minari, que entrou no Amazon Prime Video, mas, sinceramente, não foi um filme que me arrebatou. Achei o mais fraco entre os indicados ao Oscar 2021.


É a história de uma família de imigrantes coreanos, que chegam aos Estados Unidos na expectativa de realizar o "american dream". Depois de tentar a sorte na Califórnia, Jacob (Steven Yeun) compra uma fazenda no Arkansas. Ele e a esposa trabalham numa granja, mas o objetivo de Jacob é fazer de seu terreno uma plantação de vegetais e, assim, poder vender os alimentos a seus conterrâneos. Mas haverá pedras no caminho.


O diretor Lee Isaac Chung, de ascendência coreana, baseou-se em suas memórias para realizar Minari e se coloca no papel do gracioso garotinho David (Alan S. Kim). Além do menino, Youn Yuh-jung (vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante) também rouba a cena como a vovó, que vem da Coreia para fazer companhia à filha - e, sem falar inglês, tem os diálogos mais divertidos com o neto.


Pela quantidade de indicações (seis) no Oscar, minha expectativa estava em alta. Numa análise mais fria (e menos sentimental), o filme segue a fórmula dos dramas de imigrantes, que lutam para serem valorizados, sofrem preconceitos e são passados para trás pelos americanos.


Como drama familiar, há as convencionais rusgas entre marido e mulher (ele é o sonhador, ela é pé no chão) e até uma doença para marcar um ponto mais trágico à trama.


Vale a informação: minari é uma planta de água, da Ásia oriental, conhecida como agrião coreano.




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© 2023 por Miguel Barbieri

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