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Foto do escritorMiguel Barbieri

Fatma: falhas e exageros não tiram a maior qualidade


Crédito: Divulgação Netflix


Além de 8 em Istambul e Love 101, gostei de outra série turca na Netflix: Fatma. É preciso dar um desconto aos exageros e às falhas de continuidade. Mesmo com esses pequenos defeitos, fiquei surpreso em ver como o audiviosual turco está evoluindo, seja nos roteiros, seja na produção.


Fatma é o nome de uma faxineira, que trabalha como diarista em apartamentos de alto padrão e na praça de almentação de um shopping de Istambul. Retraída, tímida e cabisbaixa, Fatma passou por um trauma (que não convém dar spoiler) e vive à procura do marido, que, após sair da cadeia, sumiu do mapa. Ao procurar pelo ex-chefe do companheiro, Fatma rouba a arma dele e mata um homem que também dava trabalhos escusos para seu marido. Entre a culpa e o desespero, ela se dá conta de um certo empoderamento: Fatma pode fazer justiça com as próprias mãos e sair da cena do crime sem ser notada. A cada capítulo, a protagonista se livra de homens indesejáveis. São tipos brutos, machistas, violentos e abusivos.


A série, de apenas seis enxutos capítulos, é um thriller dramático que faz um registro das mulheres turcas, divididas entre a submissão e a liberdade. Fatma, antes uma escrava do machismo, é um sopro de renovação num ambiente tóxico – por mais que suas reações à violência sejam combatidas com mais violência.


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