Foto: divulgação
Em abril de 1999, Londres foi atingida por três atentados a bomba. O alvo era bairros que concentravam muçulmanos, asiáticos e negros, além de um bar de homossexuais. Atentados em Londres, na Netflix, vai atrás de um homem que, na época, se infiltrou num partido de extrema-direita, que pedia, entre outras arbitrariedades, a expulsão de imigrantes ilegais. A entrevista é forte e pesada e o infiltrado tem rosto encoberto.
Há também imagens de arquivo e um depoimento em áudio do criminoso, que deixava claro ser racista e homofóbico.
Nos tempos tão conturbados em que estamos vivendo, ouvir uma confissão como essa deveria ser um atestado do passado. Só que não! Quando AINDA vemos que negros são mortos por uma questão de racismo e homossexuais são assassinados, agredidos e/ou estuprados (vide o recente caso ocorrido em Santa Catarina) só por causa de sua orientação sexual, Atentados em Londres vira um assustador reflexo também dos anos 2020.
Atentados em Londres tem o pequeno defeito de ser curto (menos de 90 minutos), já que seu tema renderia uma discussão/reflexão mais ampla sobre assuntos contemporâneos.
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