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Continência ao Amor: o clichê dos opostos que se atraem


Luke e Cassie: o soldado e a cantora numa fraude


Continência ao Amor está fazendo sucesso na Netflix - e é fácil de ser explicado. Trata-se de um filme romântico à moda antiga, só que com pitadas de modernidade. Algumas coisas, porém, não funcionaram para mim.


Gosto do ponto de partida. Cassie (Sofia Carson) é uma jovem de origem mexicana, que trabalha como garçonete e quer ser cantora. Como tem diabetes, precisa de dinheiro para pagar o tratamento. Luke (Nicholas Galitzine) é um fuzileiro naval, de partida para o Iraque, que quer grana para pagar uma dívida. O governo permite, aos militares casados, um dinheiro extra e ainda poder incluir a esposa no plano de saúde. É a fome com a vontade de comer. Luke decide fraudar o sistema e pede Cassie em casamento, mesmo não gostando do comportamento dela - e vice-versa.


Sabe quando os opostos se atraem? Estamos diante do desgastado clichê, só que aqui com uma protagonista independente e feminista e um soldado "consciente" dos abusos militares em terras estrangeiras. As qualidades, para mim, param por aqui. Não vi química entre a esfuziante Sofia e o insosso Galitzine (o príncipe da nova Cinderela) e, para duas horas de duração, cortaria as muitas cenas de cantoria, que são totalmente dispensáveis e estão lá só para mostrar que, além de atriz, Sofia é uma (boa) cantora.





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